terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Fábulas de Esopo


Fábulas de Esopo / adaptação de Regina Drummond; [desenhos e capa Soares]. - São Paulo: Paulus, 1996.

Fábulas de Esopo é um livro para todas as gerações. Se as fábulas são importantes para o imaginário infantil como pregam a teorias psicológicas modernas, não importa, ouvir ou contar uma fábula faz muito bem para quem participa deste prazeroso momento.

Esopo nasceu na Grécia, mais de 500 anos antes de Cristo. Era um escravo muito inteligente, que vivia salvando seu senhor de situações difíceis.
Contam que, certa vez, seu senhor garantiu a um amigo que seria capa de beber toda a água do mar. O amigo riu e debochou dele, e os dois acabaram apostando uma quantia fabulosa de dinheiro.
É claro qe o senhor estava bêbado! E, na manhã seguinte, ficou apavorado com o que fizera.
- Estou falido! - chorava. - Sou um homem pobre, agora! Como vou beber toda a água do mar?!
Esopo procurou consolá-lo:
- Calma, snehor! Tive uma idéia! Marque dia, hora, local. Sei como resolver o assunto.
Veio gente de longe para assistir à façanha. Juntaram-se na prais combinada, onde ficaram esperando, enquanto conversaram e riam. O senhor, apesar de já ter sido salvo em outras ocasiões pelo escravo, estava muito nervoso:
- É demais! Não vamos conseguir! Os deuses devem estar loucos!!! Primeiro eu, um homem sensato, aposto toda a minha fortuna numa bobagem; agora, vem você e me convence de que sou capaz de fazê-la!...
- Calma, senhor: vai dar tudo certo...
Na hora marcada, Esopo deu o sinal:
- Pode começar a beber!
E o senhor bebeu, bebeu e bebeu, mas não fez a menor diferença no volume da água do amr.
Foi então que Esopo exclamou!
- Ei esperem! Ele nunca conseguirá, porque o mar é alimentado por muitos rios. Vocês precisam, primeiro, secar as fontes que dão origem a estes rios.
E, pegando um copo aberto na lateral, ofereceu-o ao amigo com quem seu senhor apostara, dizendo:
- Beba.
Enquanto ele bebia, Esopo pegou uma ânfora cheia de água e começou a despejar no copo, devagar. Quanto mais ele bebia, mais água descia...
- Assim não vale! - protestou o outro. - Eu nunca vou conseguir!
- Entendeu, agora? Se vocês não secarem as fontes, meu amo jamais conseguirá beber a água do mar, já que à medida que ele vai bebendo, os rios vão despejando mais água... - E concluiu, categórico: - Sequem as fontes ou a aposta está desfeita!
Como ninguém conseguiu secar as fontes, o senhor também não precisou beber o que prometera.
Grato, ele concedeu a liberdade ao escravo.
Feliz, passou o resto da vida viajando por terra exóticas e distantes, e escrevendo as histórias que o tornaram famoso.
Nessas histórias ele apresenta, pela primeira vez, animais como personagens, e, através deles, elogia as virtudes e critica os defeitos humanos.
A este gênero criado por Esopo chamamos "fábula".

O livro Fábulas de Esopo apresenta as seguintes fábulas: 
A galinha dos ovos de ouro
O lobo e o cordeiro
O lobo e o burro coxo
A roa e a sempre-viva
A cigarra e a formiga
A raposa gulosa
As idades do homem
O leão e o ratinho
Um convidado para o jantar
A lebre e a tartaruga
O macaco e o golfinho
Uma disputa interessante
O deus Hemes e o lenhador
A águia e o escaravelho
A velhinha e o médico
Os dois burros de carga
Dois viajantes e um urso
A vaidade
Gedeão e Siringe
O contador de vantagens
Um rei para as rãs
As raposas da margem do rio

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