terça-feira, 29 de julho de 2014

A trilogia das cores



Excelente e surpreendente opção de filmes: A trilogia das cores "A liberdade é azul", "A igualdade é branca" e "A fraternidade é Vermelha".



"A liberdade é azul" conta o drama de Julie, que ao acordar num hospital de um acidente, fica sabendo que sua filha e seu marido Patrice morreram. No desespero, Julie procura se desfazer de tudo que lhe lembre o passado. Aos poucos, reencontra a vontade de viver com Olivier que ajudava Patrice a compor o "Concerto Pela Unificação da Europa". Enquanto auxilia Olivier a retomar o trabalho do marido, Julie sente de novo a dor da perda ao reabrir ferida, mas, com Olivier a seu lado, tem mais confiança em si mesma e no futuro... Uma história de amor contada com a sensibilidade do consagrado diretor polonês Krzusztof Kieslowski, que escreveu o roteiro em parceria com Agnieszka Holland.

"A fraternidade é Vermelha", na minha visão, o melhor da série, talvez por ter já participado de um júri popular certa vez e compreender um pouco o mundo judiciário sob os olhos de quem julga ou pretende julgar. O filme conta a história de um juiz aposentado a partir do ponto em que conhece Valentine (Irène Jacob), quando dirigindo seu caro de volta para casa, após um dia de trabalho como modelo, atropela algo em seu caminho. Ao descer do veículo, encontra uma cachorrinha ferida, com o endereço de seu dono na coleira. É assim que ela fica conhecendo a pessoa que iria alterar o curso de sua vida: um juiz aposentado, que termina seus dias espionando as conversas telefônicas de seus vizinhos. Por trás deste estranho comportamento, está o enigma de um homem cujo motivo vital é tomar posse da intimidade daquelas pessoas e acompanhar passo a passo o desenrolar de seus destinos... Um oceano de possibilidades coloca-se, então à frente de Valentine e ela se vê prestes a mergulhar num mundo assustador, em que todas as regras podem ser quebradas. indicado ao Oscar em 1995 para Melhor Diretor, Melhor Rotiero e Melhor Fotografia. Boa filosofia de vida e valores.

"A igualdade é branca" beira ao cômico, conta a história do polonês Karol que recebe uma intimação para comparecer ao Palácio da justiça de Paris e surpreende-se ao saber que Dominique, sua esposa, quer o divórcio. Sem falar absolutamente uma palavra em francês, ele entra em grandes apuros e depois de muito contratempo, Karol enriquece e trama uma inusitada vingança contra sua ex-mulher, mesmo amando-a loucamente.


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