segunda-feira, 14 de novembro de 2016

David Gilmour - O clube do filme


David Gilmour - O clube do filme

Livro autobiográfico, em que o crítico cinematográfico Canadense David Gilmour discorre sobre como utilizou de sua paixão, a arte, especificamente, o cinema, para aproximar-se do filho adolescente, onde o rapaz poderia deixar de estudar desde que juntos assistissem a três filmes semanais.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Varlam Chalámov - Contos de Kolimá





Varlam Chalámov - Contos de Kolimá


NA ESTANTE, por Fernanda Pompermayer, Cidade Nova, Outubro 2016 - n.10

"Se você já leu Recordações da casa dos mortos, de Dostoiévski, ou Arquipélago Gulag, de Alexander Sljenítsin, não pense que Contos de Kolimá é só mais um relato da vida nos campos de trabalhos forçados da Sibéria.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Anthony Doeer - Toda luz que não podemos ver


Toda luz que não podemos ver - Anthony Doerr
NA ESTANTE, por Fernanda Pompermayer, Cidade Nova, Junho 2016 - n. 6

A história de uma garota cega, filha do chaveiro do Museu Nacional de História Natural de Paris, em meio à Segunda Guerra, esconde e revela uma trama: Toda luz que não podemos ver. Assim como em A menina que roubava livros, de Markus Zusak (também da Editora Intrínseca), o livro enxerga o grande conflito mundial a partir do olhar da população comum, que viveu os seus dramas na França ocupada pelas tropas de Hitler e na própria Alemanha. Marie-Laure ficou cega aos seis anos de idade. Para que ela tivesse um mínimo de mobilidade e de orientação espacial, o pai constrói uma maquete do bairro onde moram. 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Festival Varilux de Cinema Francês 2016


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Festival Varilux de Cinema Francês 2016


O Festival Varilux de Cinema Francês ocorrerá em 50 cidades brasileiras, no período de 08 a 22 de junho de 2016, com duração de uma semana a mais.



A programação contará com 15 filmes inéditos e um grande clássico do cinema francês.

Imperdível!


sábado, 14 de maio de 2016

Allison Hoover Bartlett - O homem que amava muito os livros.

O homem que Amava muito os Livros -
Allison Hoover Bartlett

NA ESTANTE, Revista Cidade Nova, Maio 2016 - n. 5, por Fernanda Pompermayer.

Este é um livro para amantes de livros. É a história real - ocorrida nos Estados Unidos, na virada do milênio - de uma escritora em contato com um famoso ladrão de livros raros (John Gilkey) e um livreiro-detetive (Ken Sanders) cuja meta é capturar o ladrão.

O que leva uma pessoa a roubar?

A roubar não por necessidade, mas por um capricho intelectual? Por aspirar ao status que uma biblioteca repleta de obras valiosas e incomuns confere? Será apenas a ambição pelo poder? "Eu não podia conceber o poder que os livros exerciam para motivá-lo a arriscar-se continuamente a passar um tempo na prisão por sua causa", declara Bartlett.

Há uma enorme quantidade de livros "que custam mais do que Gilkey pode ou deseja pagar por eles; por isso, ele os rouba", admite a autora. "Isto, segundo a sua lógica, é apenas uma correção aplicada ao sistema."

Para o crítico cultural Walter Benjamin, "a posse é a relação mais íntima que alguém pode manter com os objetos. Não que (por meio da posse) estes se tornem vivos para seu possuidor; mas este torna-se vivo através deles."

Além de analisar os meandros da psicologia humana, essa obra de Bartlett é uma verdadeira excursão guiada pelo universo dos livros, livrarias, bibliotecas, com todos os tesouros que encerram.

Encontrar-se em meio a tantos livros tão cativantes é uma experiência inebriante, mesmo para o amante de livros moderado; mas para Gilkey, tratava-se de um acontecimento tão importante quanto inesquecível e vertiginoso (p. 56).

Gilkey deu vasão à sua compulsão em grandes feiras de livros,na visita a bibliotecas e, principalmente, com a "aquisição" em livrarias especializadas em raridades. O ladrão costumava aplicar calotes milionários, com cheques sem fundos ou débito em contas falsas. Essas manobras Mas o levaram à cadeia diversas vezes. Mas era só voltar à liberdade que os roubos tornavam a acontecer. A pergunta que não queria calar na mente de Bartlett era: seria Gilkey um homem normal ou mentalmente doente? 

Através de sua coleção, Gilkey poderia ocupar uma posição reverenciada, em um mundo idealizado. Talvez ele fosse apenas um pouquinho mais louco do que as outras pessoas (p. 161).

Não pretendia perder o contato nem com Gilkey, nem com Sanders. Nós três éramos buscadores muito persistentes: Gilkey, por livros; Sanders, pelos ladrões de livros; e eu, pelas histórias de ambos.
O que eu não poderia ter adivinhado era que o meu papel na história se tornaria mais complexo. Deixaria o papel de observadora objetiva, para entrar diretamente no enredo (p. 153).

Os livros podem nos enraizar em algo  maior do que nós mesmos, algo real. Por este motivo, creio que os livros encadernados, feitos de papel, sobreviverão, até mesmo muito tempo depois de os livros eletrônicos se tornarem populares. Quando caminho por uma rua e vejo pessoas passarem poor mim, absortas no universo dos seus i-Pods ou telefones celulares, não posso evitar pensar que a nossa conexão com os livros ainda é, após todos esses séculos, tão importante quanto intangível. É essa conexão que torna os velhos livros que pertenceram aos meus pais e aos meus avós tão especiais para mim... (p.166)

Antes mesmo que O Homem que amava muito os livros fosse impresso o "bibliodetetive" Sanders alertou seus colegas livreiros sobre o mais recente golpe de Gilkey, no Canadá. E o personagem principal deste livro ainda não tinha sido preso.

domingo, 27 de março de 2016

Leonard Mlodinow - De Primatas a Astronautas


Leonard Mlodinow -
De Primatas a Astronautas

De Primatas a Astronautas - A jornada do homem em busca do conhecimento, de Leonard Mlodinow, Editora Zahar, Rio de Janeiro, 2015.

terça-feira, 1 de março de 2016

Lígia Guedes Joaquim - Cartas e Pássaros - Macaé - RJ - Brasil

Cartas e Pássaros -
Lígia Guedes Joaquim

29.01.2016































































































Cartas e pássaros - Lígia Guedes Joaquim, Rio de Janeiro : MDM Editora, 2015, Contos Brasileiros.

Lígia Guedes Joaquim nasceu na cidade de Macaé (Princesinha do Atlântico), no estado do Rio de Janeiro, Brasil.
Formada em Letras, Pós-Graduada em Psicopedagogia e Orientação Educacional.
Trabalha na indústria.

Sinopse:
A autora, desde tenra idade, descobriu o prazer de brincar com as letras e apreciar o azul profundo do mar na Princesinha do Atlântico, Macaé, litoral do estado do Rio de Janeiro.

Gosta de observar o olhar dos homens do mar, sejam eles pescadores ou trabalhadores da indústria, onde a diversidade de rostos e cultura é uma constante. Assim transparecem os contos "A pescaria", "O acidente", "Homenagem" e "Cartas e pássaros".

Retrata ainda a exclusão em um mundo farto de recursos nos contos "Cara da avó", "Galinho", "Pai Nosso", "Papagaios" e "Porta de igreja".

Espelhos sociais são apresentados nos contos "202", "Fluxo de consciência", "Verão" e "Alça de caixão", onde a frágil vida pode esvair-se como o sopro de uma leve brisa alçando novos rumos, como o voo de um pássaro.

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